"A obra clássica é um livro que todo mundo admira, mas que ninguém lê."







Ernest Hemingway



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Falsidade vs. verdade

Hoje em dia você não pode mais gostar de alguém, que você ja é "falso". Não se pode mais ter carinho, compreensão e simplicidade.É incrivel como algumas pessoas tem esse "dom" de massacrar as outras. Elas só querem saber é delas mesmas.Na nossa frente se transformam em algo que as vezes até parecem que não existem e quando nos viramos, um muro de concreto é construído. Não consigo mais confiar em ninguém, mas as vezes em um miúdo momento acabo sendo levada por suas mentiras e fantasias cada vez mais idolatradas por mim. Acho que eu deveria tratar as pessoas do jeito que elas me tratam, mas é muito difícil pra mim ser igual a todos.Por isso que sempre acabo sendo a bobinha que sempre está ao lado da pessoa e quando preciso , olho pros meus dois lados e não vejo ninguém.

domingo, 3 de outubro de 2010

Faça-me te esquecer

Por favor, não me faça lembrar do que me fez fazer. Não quero lembrar de seus feitiços que usou pra me conquistar, não quero lembrar do seu doce e amargo beijo que me deste numa hora tão inesperada(ou talvez esperada?)... faça-me esquecer-te, assim como me fizeste apaixonada por ti. Não me use para quando SÓ VOCÊ quiser, não faça de mim uma rejeitada mulher, nem um produto que consegues comprar ou até mesmo algo que consegues alugar. Não tente mais me convencer  dizendo que me amas olhando bem fundo nos meus olhos, pois nos seus olhos não consigo enxergar a resposta do que eu tenho guardado dentro de mim.
  Por que você está sempre aonde eu estou? só pra eu olhar para seu rosto e me fazer ficar pior do que já estou? você fez de mim o que queria. Uma doente de amor. Está satisfeito? aposto que está. Seu desejo já foi realizado, agora vá embora sem olhar pra trás. Ahh, me faça um favor! faça- me te esquecer.

Você não se importa

Você não se importa com o meu sentimento por você.
   tanto faz pra você se eu estou triste ou não, se eu estou agoniada ou não. Isso não vai mudar nada na sua egoísta vida amorosa. Talvez eu tenha que sumir de vez da sua vida e tentar um outro rumo, tentar uma nova escolha, um novo destino.
Mas isso é tão difícil, me sinto como um cão  presa pela coleira , fazendo forças para sair,quanto mais faço esforço, mais me sufoco... até eu um dia morrer por causa do seu demente silêncio. E mesmo eu morrendo, você nem se importa.

domingo, 26 de setembro de 2010

Quem é Julie Anne ou Julie ?



Estou sempre boaiando, sempre desligada com a vida e até comigo mesma. Não me leve a mal se um dia eu te ignorar,ficar de ironia, dizer que te odeio ou até mesmo te xingar. Pois essa é a minha outra Julie, uma Julie que eu não conheço muito bem. Ela é insuportável, egoísta, metida e de personalidade frágil. 

Agradeça-me se eu um dia eu sorrir pra você, te abraçar e te dizer o tempo todo que amo estar ao seu lado. Essa é minha outra Julie que talvez seja a mais próxima de mim

odeie- me quando eu acreditar em alguém que eu amo e esse alguém não estar nem aí pra mim. Uma Julie que vai e volta.

Rie de mim quando eu for um brinquedinho de quem eu amo. Uma Julie que eu não queria nem saber que existe.

Deixe- me só quando eu chorar todas as minhas lágrimas quente de raiva por todas as merdas da minha vida. Uma Julie que está querendo morar em mim ...


Insignificante. Essa Julie ja mora aqui.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sem chances

Sentada aqui estou. Pensando no que tudo ja passou. Na minha cabeça passam momentos diferentes só de você... todas aquelas conversas, seu jeito, enfim.  Como eu sou boba de ainda ficar aqui te esperando. A esperança é a última que morre, segundo o dito popular, mas pra mim , ela é a primeira que morre.  

  Fico aqui lembrando de suas distrações a ponto de esquecer o meu nome, fico aqui tentando acreditar na sua imunda mentira. Pois é, eu não posso fazer mais nada, a não ser te esquecer... creio eu que não seja lá tão difícil, mas sim um "andamento"demorado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Insanidade e Demência

Agarro uma cerveja, puxo de um cigarro e sento-me naquela cadeira, que está tão sozinha quanto eu.
Não sei se é para a cerveja que falo, se para o cigarro, se para a cadeira, ou se falo mesmo comigo, ali sentada na companhia dos meus vícios.
Procuro as perguntas certas, para ouvir as respostas que quero. Até que aparece a derradeira pergunta, a que evitamos fazer a nós próprios dia após dia.

- Quem és? Responde-me agora que estamos aqui só os dois, ou só tu, ou só eu.
- Sou o mesmo, que conheces, conheço, conhecemos desde sempre.
- Sim, o mesmo de sempre sem dúvida. Mas agora, qual és?
- Não percebo!
- Sim, és o alegre, o triste? O audaz, o covarde? O sonhador…?
- Esses todos, dentro de mim, agora.
- E como consegues?
- Não entendo!
- Como consegues ser triste com esse sorriso? Estar alegre com essas lágrimas?
- Não sei, talvez eu tenha dentro de mim várias pessoas, à espera para sair. Afinal de contas todas estas perguntas sou eu, és tu, somos eu que as fazemos, todas estas explicações, és tu, sou eu, somos tu que as procuramos.

O cigarro apagou-se, a cerveja acabou-se e esta conversa chegou a um fim. Apresso-me a pegar outra cerveja, acender outro cigarro, sentar-me na mesma cadeira. Quero retomar esta conversa. Mas falta algo, falta alguém para esta conversa, falto eu.

- O que te falta?
- Mas porque não continuamos a conversa anterior?
- Porque eu, tu, nós não queremos?
- Desisto! Não entendo!
- Não escolhemos as conversas que temos. Mas diz-me, o que queres? Todos sonhamos com o génio da lâmpada, se ele aparecesse agora, que lhe pedias?
- Pedia-lhe… não sei, diz-me tu, que és eu.
- Pedias felicidade?
- Não daquela que dura um momento e passo o resto da vida à procura.
- Saúde?
- Não, eu não quero uma vida sem limites, não vale a pena jogar se sabes o resultado.
- Pedias…


Não, não outra vez, porque é que estas alucinações acabam quando eu sinto estar perto de uma resposta?
Bebo a cerveja de um trago, apago o cigarro a meio, abandono a cadeira vazia.
Saio porta fora, procuro perguntas nas ruas escuras.
Volto, cansada da viagem, sem perguntas, sem respostas, mas volto.

Eu continuo à procura das perguntas, das respostas, em mim.

sábado, 11 de setembro de 2010

Uninvited

Não sei porquê, mas  sempre que eu estou só, você invade minha cabeça, tirando tudo o que está "em cima da mesa" e espalhando por todo o  "chão" ...
      Eu até poderia deixar você fazer isso , mas com uma condição. Se me avisasse antes de chegar. você é tão intruso e cara de pau de ainda estar aqui sozinho "encostado na minha parede" sem nem ao menos me dizer um "oi", enquanto eu fico aqui esperando sentada na minha cama , você me dar algum sinal de vida. Será que é tão difícil assim? será que o talvez possível está se tornando impossível? como eu queria ja estar com essa resposta, mesmo que ela não me agradasse.