"A obra clássica é um livro que todo mundo admira, mas que ninguém lê."







Ernest Hemingway



domingo, 26 de setembro de 2010

Quem é Julie Anne ou Julie ?



Estou sempre boaiando, sempre desligada com a vida e até comigo mesma. Não me leve a mal se um dia eu te ignorar,ficar de ironia, dizer que te odeio ou até mesmo te xingar. Pois essa é a minha outra Julie, uma Julie que eu não conheço muito bem. Ela é insuportável, egoísta, metida e de personalidade frágil. 

Agradeça-me se eu um dia eu sorrir pra você, te abraçar e te dizer o tempo todo que amo estar ao seu lado. Essa é minha outra Julie que talvez seja a mais próxima de mim

odeie- me quando eu acreditar em alguém que eu amo e esse alguém não estar nem aí pra mim. Uma Julie que vai e volta.

Rie de mim quando eu for um brinquedinho de quem eu amo. Uma Julie que eu não queria nem saber que existe.

Deixe- me só quando eu chorar todas as minhas lágrimas quente de raiva por todas as merdas da minha vida. Uma Julie que está querendo morar em mim ...


Insignificante. Essa Julie ja mora aqui.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sem chances

Sentada aqui estou. Pensando no que tudo ja passou. Na minha cabeça passam momentos diferentes só de você... todas aquelas conversas, seu jeito, enfim.  Como eu sou boba de ainda ficar aqui te esperando. A esperança é a última que morre, segundo o dito popular, mas pra mim , ela é a primeira que morre.  

  Fico aqui lembrando de suas distrações a ponto de esquecer o meu nome, fico aqui tentando acreditar na sua imunda mentira. Pois é, eu não posso fazer mais nada, a não ser te esquecer... creio eu que não seja lá tão difícil, mas sim um "andamento"demorado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Insanidade e Demência

Agarro uma cerveja, puxo de um cigarro e sento-me naquela cadeira, que está tão sozinha quanto eu.
Não sei se é para a cerveja que falo, se para o cigarro, se para a cadeira, ou se falo mesmo comigo, ali sentada na companhia dos meus vícios.
Procuro as perguntas certas, para ouvir as respostas que quero. Até que aparece a derradeira pergunta, a que evitamos fazer a nós próprios dia após dia.

- Quem és? Responde-me agora que estamos aqui só os dois, ou só tu, ou só eu.
- Sou o mesmo, que conheces, conheço, conhecemos desde sempre.
- Sim, o mesmo de sempre sem dúvida. Mas agora, qual és?
- Não percebo!
- Sim, és o alegre, o triste? O audaz, o covarde? O sonhador…?
- Esses todos, dentro de mim, agora.
- E como consegues?
- Não entendo!
- Como consegues ser triste com esse sorriso? Estar alegre com essas lágrimas?
- Não sei, talvez eu tenha dentro de mim várias pessoas, à espera para sair. Afinal de contas todas estas perguntas sou eu, és tu, somos eu que as fazemos, todas estas explicações, és tu, sou eu, somos tu que as procuramos.

O cigarro apagou-se, a cerveja acabou-se e esta conversa chegou a um fim. Apresso-me a pegar outra cerveja, acender outro cigarro, sentar-me na mesma cadeira. Quero retomar esta conversa. Mas falta algo, falta alguém para esta conversa, falto eu.

- O que te falta?
- Mas porque não continuamos a conversa anterior?
- Porque eu, tu, nós não queremos?
- Desisto! Não entendo!
- Não escolhemos as conversas que temos. Mas diz-me, o que queres? Todos sonhamos com o génio da lâmpada, se ele aparecesse agora, que lhe pedias?
- Pedia-lhe… não sei, diz-me tu, que és eu.
- Pedias felicidade?
- Não daquela que dura um momento e passo o resto da vida à procura.
- Saúde?
- Não, eu não quero uma vida sem limites, não vale a pena jogar se sabes o resultado.
- Pedias…


Não, não outra vez, porque é que estas alucinações acabam quando eu sinto estar perto de uma resposta?
Bebo a cerveja de um trago, apago o cigarro a meio, abandono a cadeira vazia.
Saio porta fora, procuro perguntas nas ruas escuras.
Volto, cansada da viagem, sem perguntas, sem respostas, mas volto.

Eu continuo à procura das perguntas, das respostas, em mim.

sábado, 11 de setembro de 2010

Uninvited

Não sei porquê, mas  sempre que eu estou só, você invade minha cabeça, tirando tudo o que está "em cima da mesa" e espalhando por todo o  "chão" ...
      Eu até poderia deixar você fazer isso , mas com uma condição. Se me avisasse antes de chegar. você é tão intruso e cara de pau de ainda estar aqui sozinho "encostado na minha parede" sem nem ao menos me dizer um "oi", enquanto eu fico aqui esperando sentada na minha cama , você me dar algum sinal de vida. Será que é tão difícil assim? será que o talvez possível está se tornando impossível? como eu queria ja estar com essa resposta, mesmo que ela não me agradasse.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sonhos estranhos

Cavalos invadem meu quarto tomando conta do lugar, gritos histéricos e relinchos assustadores é o que mais se ouve. Espadas mancham se de sangue e areias entram em meus olhos, fazendo com que eu não enxergue mais nada.
  Penso eu que seja uma batalha de guerreiros em busca de seu carater e sobrevivência... a presunção e o individualismo andam como melhores amigos nesse cenário frio e nublado. Rostos tapados por rostos tapados, quem não se mostra , mais amedronta e fico eu ainda aqui, nesse meio e sem enxergar.Apenas ouvindo a voz da frieza.Quero sair daqui, não aguento mais esse cheiro diferente, esses gritos e barulho de espadas arranhando uma  a outra. Quero voltar ao meu lugar, não consigo mais suportar esse calor, esse lugar , essa sensação estranha e horrível. Por mais que aqui seja muito parecido com o meu mundo, mas eu não aguento mais ficar aqui. Alguém me leva embora.
    Acho que vou andar devagar até algum lugar alto e onde eu possa respirar melhor. talvez naquelas pedras, espero que lá esteja "melhor" que aqui. Espero que de lá, eu possa enxergar o meu caminho de casa.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Confusão

Não sei porquê, mas sempre me pego pensando em mim mesma, no que eu fiz, no que eu deixei de fazer,  ou em  que eu já pensei em fazer... arrependimentos , é o que não falta na minha vida. Às vezes eu começo a olhar pro nada e lá me vem mil coisas à cabeça, desde as humildes lembranças até as mais marcantes... tudo que eu passei, tudo que eu senti, tudo que não mais sei.
Meu único mal, é confiar mais nos outros do que em mim mesma, parece hobby esse meu defeito.
  Não consigo me encaixar em nenhum tipo de pessoas, até "consigo", mas  sempre me acho um pouco diferente , talvez por eu ser auto destrutiva, egoísta ou sei lá o que mais de ruim. Eu tenho esse dom , de atrair... só coisas ruins. Como eu queria não saber  como é andar na rua e ter a impressão de que todos estão me olhando, como eu queria não saber como é ser odiada ou até mesma enganada por certas pessoas, como eu queria não saber como é ser tão a "mais ou menos" , como eu queria ser amada e valorizada.
 
 Por mais que eu esteja nem sempre aparentando ser isso que eu escrevi, eu estou sempre na minha razão, na minha egoísta razão. É tão ruim e estranho você não ser ouvido, ou você nunca ser concordada com tudo, eu pareço estar mais vegetando do que vivendo. Amores? hum... é o pior dos meus problemas. Ser idiota de amar a quem não te ama, como aquele ditado , " as vezes deixamos de amar a quem nos ama, para amar a quem nos despreza" , essa é a Julie em frase...meus amores são muito valorizados em ralação a mim e  nunca sou valorizada, me apaixono fácil, me entrego fácil e por mais que eu me sacrifique, ainda saio perdendo. Mensagens subliminares nas minhas relações amorosas , é o que  não faltam. Sempre enganada, massacrada e o pior, esgotada... e lá se vão  meus arrependimentos como consequência vadiar em minha  vazia mente.

As vezes quando acordo de manhã, penso " espero que hoje seja um dia ótimo" , mas é uma pena que nem sempre sou atendida, e como sempre, levo um dia mediano, uma semana medina, um mês mediano e os anos seguinte medianos, até as pessoas na minha  vida, vão se "mediando" (nem todas) .
 Algumas músicas que me lembram cada fase, cada pessoa e até mesmo cada coisa que eu fiz em algum dia.

As vezes sou chamada de louca, por alguns , só pelo fato de eu ser muito calma e ao mesmo tempo, falar besteiras quando as pessoas menos esperam...
  Muitas das vezes eu me sinto até vidente, é como se eu olhasse pra pessoa  e ja sei de tudo o que estão passando pela cabeça dela, quando é em relação a mim então... eu ja detecto com uma facilidade...e é sempre verdade(no meu mundo, mas é verdade) eu me sinto uma doente  bipolar, que ao mesmo tempo ama e ao mesmo tempo fere ( será que eu consigo realmente ferir alguém?) bom, pra mim, eu não consigo, pareço que sou um saco de recolher ignorância, desprezo e antipatia... mas é , né?? eu não posso mudar a cabeça de ninguém, muito menos a minha.